ETC E TAL
sexta-feira, 25 de junho de 2010
...
Canção Mínima
No mistério do sem-fim
equilibra-se um planeta.
E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro;
no canteiro uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,
entre o planeta e o sem-fim,
a asa de uma borboleta.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Reflita ...
Todos os pais querem que seus filhos sejam bem sucedidos. E a "receita" é clara: na infância o nosso cérebro é mais propenso ao aprendizado, basta trabalhá-lo ao máximo o mais cedo possível que ele se desenvolverá potencializado. Investir na educação é o primeiro passo, depois disso é só oferecer a criança outras oportunidades como: curso de línguas, esportes, trabalhos manuais, musicalização e até mesmo dividir os trabalhos de casa já propicia à criança inúmeras descobertas.
Mas esse investimento todo não vai valer de nada se nao soubermos dosar os compromissos que a criança deve ter e os compromissos que a criança quer ter. Atualmente alguns pais superlotam a agenda dos seus filhos que consequentemente ficam sem tempo para um dos momentos mais simples e especias que uma criança pode ter que é o BRINCAR. Acaba que a criança faz muitas atividades, e algumas sem ter vontade, e tudo que fazemos sem ter vontade e sem entender o por que de estarmos fazendo se torna uma obrigação desagradável e o que era pra ser uma coisa boa se torna um bicho de 7 cabeças. Tudo que é desagradável nos faz perder o equilíbrio emocional. Uma criança desequilibrada emocionalmente se fecha e se enche de traumas que se não forem trabalhados refletiram até os últimos dias de sua vida.
O brincar em todos os seus aspectos proporciona à criança um trabalho interno indispenssável para a formação de suas opiniões, valores, limites, respeito e conflitos internos. Jogos de regras trabalham muito o respeito o saber esperar a sua vez, saber perder, saber ganhar, errar e acertar, as brincadeiras de faz de conta trabalham muito a parte emocional da criança, ela (e) (sem preconceitos de meninos brincarem de boneca, por favor!) cuidam da boneca como se fossem seus filhos, cozinham como se fossem pra eles, arrumam a casa como se fosse a sua, vivem os contos de fadas como se fosse a sua realidade. A brincadeira livre é o teste final, é dai que a criança vai colocar em prática tudo o que foi trabalahdo com ela nos outros brinquedos mais direcionados.
Brincar é formar cidadão, é formar pessoas com carater e dignidade, que saibam a hora de brilhar e a hora de apagar a luz.
domingo, 8 de março de 2009
ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO SEGUNDO PIAGET
Segundo Piaget o desenvolvimento da criança ocorre por estágios, ocorrendo uma modificação progressiva dos esquemas de assimilação, propiciando diferentes maneiras do indivíduo interagir com o meio, ou seja, de organizar seus conhecimentos visando sua adaptação,
Os estágios evoluem como uma espiral, de modo que cada estágio engloba o anterior e o amplia. Piaget não define idades rígidas para os estágios, mas sim que estes se apresentam em uma seqüência constante.
1. Estágio sensorio-motor
De 0 a 2 anos (mais ou menos):
A atividade intelectual da criança é de natureza sensorial e motora.
A principal característica desse período é a ausência da função semiótica, isto é, a criança não representa mentalmente os objetos. Sua ação é direta sobre eles. Essas atividades serão o fundamento da atividade intelectual futura.
A estimulação ambiental deve ser principalmente de natureza sensorial (visão, audição, tato, paladar, olfato) e motora (movimentos com o corpo). Os estímulos do ambiente interferirá na passagem de um estágio para o outro.
A partir de reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a construir esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio. A inteligência é prática. As noções de espaço e tempo são construídas pela ação. O contato com o meio é direto e imediato, sem representação ou pensamento.
Exemplos:
O bebê pega o que está em sua mão; "mama" o que é posto em sua boca; "vê" o que está diante de si. Aprimorando esses esquemas, é capaz de ver um objeto, pegá-lo e levá-lo a boca.
2. Estágio pré-operacional
De 2 a 6 anos (aproximadamente):
Algumas obras engloba o estágio pré-operacional como um subestágio do estágio de operações concretas. A criança desenvolve a capacidade simbólica; "já não depende unicamente de suas sensações, de seus movimentos, mas já distingue um significador(imagem, palavra ou símbolo) daquilo que ele significa(o objeto ausente), o significado". Para a educação é importante ressaltar o caráter lúdico do pensamento simbólico.
Este período caracteriza-se: pelo egocentrismo: isto é, a criança ainda não se mostra capaz de colocar-se na perspectiva do outro, o pensamento pré-operacional é estático e rígido, a criança capta estados momentâneos, sem juntá-los em um todo; pelo desequilíbrio: há uma predominância de acomodações e não das assimilações; pela irreversibilidade: a criança parece incapaz de compreender a existência de fenômenos reversíveis, isto é, que se fizermos certas transformações, somos capazes de restaurá-las, fazendo voltar ao estágio original, como por exemplo, a água que se transforma em gelo e aquecendo-se volta à forma original.
Também chamado de estágio da Inteligência Simbólica . Caracteriza-se, principalmente, pela interiorização de esquemas de ação construídos no estágio anterior (sensório-motor).
A criança deste estágio:
- É egocêntrica, centrada em si mesma, e não consegue se colocar, abstratamente, no lugar do outro.
Não aceita a idéia do acaso e tudo deve ter uma explicação (é fase dos "por quês").
Já pode agir por simulação, "como se".
Possui percepção global sem discriminar detalhes.
Deixa se levar pela aparência sem relacionar fatos.
Exemplos:
Mostram-se para a criança, duas bolinhas de massa iguais e dá-se a uma delas a forma de salsicha. A criança nega que a quantidade de massa continue igual, pois as formas são diferentes. Não relaciona as situações.
3. Estágio das operações concretas
Dos 7 aos 12 anos (aproximadamente): a criança já possui uma organização mental integrada, os sistemas de ação reúnem-se em todos integrados. Piaget fala em operações de pensamento ao invés de ações. É capaz de ver a totalidade de diferentes ângulos. Conclui e consolida as conservações do número, da substância e do peso. Apesar de ainda trabalhar com objetos, (material concreto) agorarepresentados, sua flexibilidade de pensamento permite um sem número de aprendizagens.
A criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade, ..., já sendo capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da realidade. Não se limita a uma representação imediata, mas ainda depende do mundo concreto para chegar à abstração.
desenvolve a capacidade de representar uma ação no sentido inverso de uma anterior, anulando a transformação observada (reversibilidade).
Exemplos:
despeja-se a água de dois copos em outros, de formatos diferentes, para que a criança diga se as quantidades continuam iguais. A resposta é afirmativa uma vez que a criança já diferencia aspectos e é capaz de "refazer" a ação.
4. Estágio das operações formais
Dos 13 anos em diante: ocorre o desenvolvimento das operações de raciocínio abstrato. A criança se liberta inteiramente do objeto concreto, inclusive o representado, operando agora com a forma (em contraposição a conteúdo), situando o real em um conjunto de transformações. A grande novidade do nível das operações formais é que o sujeito torna-se capaz de raciocinar corretamente sobre proposições em que não acredita, ou que ainda não acredita, que ainda considera puras hipóteses. É capaz de inferir as conseqüências. Tem início os processos de pensamento hipotético-dedutivos.
A representação agora permite a abstração total. A criança não se limita mais a representação imediata nem somente às relações previamente existentes, mas é capaz de pensar em todas as relações possíveis logicamente buscando soluções a partir de hipóteses e não apenas pela observação da realidade.
Em outras palavras, as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico a todoas as classes de problemas.
Exemplos:
Se lhe pedem para analisar um provérbio como "de grão em grão, a galinha enche o papo", a criança trabalha com a lógica da idéia (metáfora) e não com a imagem de uma galinha comendo grãos.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Volta às Aulas
domingo, 21 de dezembro de 2008
COLÔNIA DE FÉRIAS!
A Colônia de Férias acontecerá de 15 de dezembro a 15 de fevereiro, das 8h às 19h.